domingo, 17 de janeiro de 2010

As Bolsas e o Pebolismo
















   
Desculpem!
Mas não consigo entender a paixão das mulheres pelas bolsas.
E vejam bem, tenho tentado.
Minha digníssima deve ter duas para cada dia do ano.
Sem exageros.
E o pior.
Continua comprando.
Todas totalmente diferentes.
Sem um estilo próprio.
Uma característica em comum.
Algo que as torne especiais.
Nada.
Isso maltrata meus pobres neurônios em busca de compreensão.
Algumas são tão grandes que daria para usá-las numa mudança.
Facinho, facinho.
Outras, tão pequenas que não dá nem pra roubar docinho em festa de 15 anos e esconder lá dentro.
E assim vai.
Tem preta, tem branca, colorida, estampada.
Tem de couro, de pano, de napa.
De frente, de lado, de braço, de mão.
De marca, sem marca.
Tem de tudo meu amigo.
Só tá faltando inventarem bolsa sabor tutti-frutti.
Aí o bicho vai pegar.
Mas como sou um rapaz compreensivo.
Esforço-me ao máximo para fazer bom juízo dessa milenar prática consumista feminina.
E digo mais, depois de diversas análises científicas acerca do assunto cheguei a uma conclusão.
Futebol.
Algo que não me cansa.
As bolsas estão para elas assim como a prática do pebolismo está para nós.
Duas idas por semana ao Monumental de Canabrava, uma bolsa por mês, noves fora nada.
Deixa elas comprarem.
Até faça uma graça de vez em quando, as alegrando com uma bolsa de presente.
Mas na hora da resenha não tem conversa.
Deixe eu ouvir meu rádio alto.
Pega aquela bolsa grande e coloca a cabeça lá dentro.
Melhor, leva ela pros 15 anos, ao invés da pequenina, pois vai caber muito mais docinho.
"Ah, mas não combina com o vestido!"
É difícil.
Acho que na verdade não entendi nada.
Só dá pra chegar a uma conclusão.
Bolsa é igualzinho a mulher, incompreensível.

2 comentários:

Unknown disse...

ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Minha caraaaaaaaaaaa!!!!!!!

Adorei o post!

Saudade!


bjs

Unknown disse...

eh impressionante, ja li esse texto mais de dez vezes e toda vez nao contenho as gargalhadas!!! Muito bommmm!
Gorda.