quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Teclan

As mãos de Teclan suavam.
Ele estava cansado.
O sono da noite anterior insistia em persegui-lo.
Olheiras tornavam seu rosto irreconhecível.
Seu relógio mantia-se imóvel.
Assim como o álcool que teimava em permanecer em seu corpo.
A ressaca já não o incomodava mais.
Tornou-se costumeira, corriqueira.
Sua rotina resumia-se a esperar pelo fim de mais um dia.
O barulho do metrô também não o aborrecia.
Tão pouco seu próprio mal cheiro.
O que o importunava era o sorriso das pessoas.
Os diálogos.
O descompromisso com a verdade.
A verdade que só ele conhecia.
Teclan desceu do trem e rumou para seu ponto preferido da cidade.
Ali, por alguns instantes, ele respirava ar puro e revigorante.
Seus sentidos confundiam-se diante daquele doce perfume que só ele sentia.
Ciara nunca notava a sua presença.
Aqueles poucos segundos, no entanto, o enchiam de esperança.
A porta batia e a realidade voltava a tortura-lo.
Mais 2 horas passavam-se até que Teclan pudesse deitar-se.
Seu dia, naquela terça-feira, havia sido válido

3 comentários:

Tico Marinho disse...

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Tico Marinho disse...

Os textos, Breu, Ciara e Davi precedem Teclan. Clique no marcador "devaneios" e confira.

Forcadelta5 disse...

Eu vou comer no "sopas dos Pobres" tudos os dias! Putugal é um país pobre, mais eu gosto de ser racista para o Brasil, tudos os pretos e espanhóis ... ignorância faz parte da minha cultura portuguêsa!!!

ORGULHO e IGNORANCA DO PUTUGAL!!!!!!!!!!!!!

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**** Os verdades do Putugal som muito, muito dolorosas e seguim VERDADES!!!!****
http://portugalisxenophobic.blogspot.ca/
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