As lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela andava.
Sua face umedecida parecia potencializar o frio naquela noite.
Ventava muito.
A rua calçada de paralelepípedos dificultava ainda mais seu caminhar.
Enquanto seus cabelos teimavam em cobrir os seus olhos.
Ela não ouvia nada.
O ecoar de seus passos se perdia na escuridão.
Algo em seu peito a torturava.
Agruras que tiravam seu sono há dias se manifestavam intensamente naquele momento.
Breu.
Mas sua tormenta seria breve, ela sabia.
Havia alguém no seu caminho.
Ao abrir a porta de casa voltou à realidade.
O trincar das chaves a fez lembrar da escola, em sua infância.
Olhou-se no espelho antes de dormir e não se reconheceu.
Foi então ao encontro de quem na cama a esperava.
A solidão acolheu-a como uma mãe a uma filha.
As melhores horas de seu dia estavam por vir.
2 comentários:
mas que menino lindo esse meu amigo! Outro dia lembrei disso, vim aqui reler.
ass: sua best (of the best) friend ever! rs
liamo e morro de saudades!
Odeio quilômetros. Até breve?!
Quem é???
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