sábado, 9 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Futebol - Vitória

Futebol é algo que realmente mexe comigo.
Uma das poucas coisas que transforma meu estado normal de tranquilidade e paz em agitação e nervosismo.
O coração bate mais forte e fico descontrolado.
Acredito que a reação aconteca pelo fato de ter sido apresentado ao mundo da bola na mais tenra idade.
Lembro quando com cerca de 5 anos meu pai começou a me levar aos estádios.
Tomei gosto pela coisa de forma natural.
O futebol foi se tornando parte de mim, como dizem no popular, por osmose.
As mãos suando, as unhas sendo roídas, o juiz sendo xingado, a torcida adversária sendo provocada.
E o coração. Que simplesmente desobedece a qualquer tentativa de comando enviada pelos neurônios.
É adrenalina pura meu amigo.
Quem é torcedor sabe exatamente do que estou falando.
Esse ano começou de forma emocionante.
E por isso resolvi falar do assunto.
Depois de quase todo um campeonato baiano sofrível, com um time que não se encontrava bem, apesar da liderança absoluta, o Vitória finalmente se acertou na fase final e levou mais um caneco pro Barrada.
O melhor foi ter dado ao pessoal de Itinga o gostinho do título por 45 minutos.
Chora Incolor. Seu tempo de roubo acabou.
Apodi e companhia limitada prorrogaram por mais um ano o jejum dos sofredores.
Pra completar a semana com mais emoção uma classificação chorada pras quartas de final da Copa do Brasil.
Com uma postura passiva durante quase que todo o jogo e substituições equivocadas realizadas pelo comandante Carpegiani o Vitória quase viu a "vaga ir pro brejo".
Mas no fim da partida felizmente calamos o Mineirão.
5 x 4 nos penaltis.
Ser torcedor é emocionante.
Do Vitória então, nem se fala.
E que venha o Vasco da Gama.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
365 Dias

365 dias.
Um ano.
Aproximadamente o tempo gasto pela Terra para dar um volta completa em torno do sol.
Tempo suficiente pra fazer planos.
Pra viajar.
Pra descobrir coisas novas.
Tempo pra novela começar e terminar.
Tempo pra ler alguns livros.
Pra seu time melhorar e piorar.
Tempo pra gerar e ter um filho.
Pra sentir saudades.
Pra ser magoado e perdoar.
Tempo pra barba engrossar.
Tempo pro salário melhorar.
Pra se arrepender do voto.
Pra trocar a máquina fotográfica quebrada na garantia.
Tempo pra comer de tudo.
Tempo pra amar alguém.
Tempo pra pintar um quadro.
Pra mudar de apartamento.
Pra trocar os jeans velhos.
Pra descobrir que Drummond é sem igual.
Tempo pra criar um blog.
Tempo pra esquecer que fez aniversário.
Tempo pra muitas ressacas.
Pra fazer uma música.
Pra fazer uma surpresa.
Pra deixar a comida queimar.
Tempo pra comprar um relógio novo.
Tempo pra mudar as escolhas.
Pra dizer a verdade a alguém.
Pra andar de carro, barco, ônibus e avião.
Pra assistir muitos filmes.
Tempo pra dar flores.
Tempo pra brigar.
Pra ligar pra alguém distante.
Pra ser tarde, mas não nunca.
Pra tirar e revelar fotos.
Pra escrever textos bobos.
Tempo pra quatro estações.
Tempo pra amadurecer mais e mais.
Tempo pra mudar o corte de cabelo.
Pra ficar fora de forma.
Pra comprar cuecas novas.
Um ano é tempo pra muita coisa.
E às vezes não é tempo pra nada.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Fenômeno
Assistia um filme e navegava na net enquanto esperava o BAVI começar, como todo bom Rubro-Negro.
Marcinho, o flatmate Corintiano, acompanhava a primeira partida da decisão do Paulistão, Corinthians e Santos.
O jogo já se encaminhava para o fim quando num surto de alegria ele começou a gritar!
"- Puta que pariu! O gordo de novo! Venha ver o gol do Gordo, venha ver o gol do Gordo!"
E valeu a pena ir assistir.
O fenômeno mais uma vez mostrou que sua capacidade de dar a volta por cima continua intacta.
E já tem gente falando em Seleção Brasileira.
Será?
A enquete ao lado foi motivada por essa dúvida.
Diante da carência de bons "camisas 9" que vive nosso futebol no momento, acho que seria uma boa opção.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Concurso Gastronômico "Good Friday"
A iniciativa foi de Lu Maron.
“Vamos aproveitar o feriado da Semana Santa e promover um concurso gastronômico!”
Todo mundo topou de imediato, eu, Bete, Marcinho, Murilo e Tai.
A disputa seria realizada entre casais.
O prêmio: um jantar “for free” em um restaurante em Dublin.
Os critérios: Sabor (qualidade), aparência e entretenimento.
Vamos ao casal número 01: Eu e Bete.
O jantar foi realizado na Mansão dos Priestman, família para a qual Bete trabalha.
Pra começar a noite entretendo os convidados rolou o desafio Casal Inteligente, de conhecimentos gerais.
Macunaíma descobriu que seu progenitor não foi Mário de Andrade, a Irlanda é presidida pela McDonalds e Newton deve ter se contorcido no túmulo. Um desastre!
A entrada foi servida.
Camarão empanado, salada de kani e creme de queijo.
“Vamos aproveitar o feriado da Semana Santa e promover um concurso gastronômico!”
Todo mundo topou de imediato, eu, Bete, Marcinho, Murilo e Tai.
A disputa seria realizada entre casais.
O prêmio: um jantar “for free” em um restaurante em Dublin.
Os critérios: Sabor (qualidade), aparência e entretenimento.
Vamos ao casal número 01: Eu e Bete.
O jantar foi realizado na Mansão dos Priestman, família para a qual Bete trabalha.
Pra começar a noite entretendo os convidados rolou o desafio Casal Inteligente, de conhecimentos gerais.
Macunaíma descobriu que seu progenitor não foi Mário de Andrade, a Irlanda é presidida pela McDonalds e Newton deve ter se contorcido no túmulo. Um desastre!
A entrada foi servida.
Camarão empanado, salada de kani e creme de queijo.
Vinho branco para acompanhar.
Ficamos com aquele gostinho de quero mais.
O apetite parece ter aumentado para o prato principal. Tudo estrategicamente planejado.
Na segunda etapa do desafio Casal Inteligente, conhecimentos banais.
Dessa vez o desempenho foi melhor.
Murilo e taiz assumiram a liderança.
E vamos ao “main course”.
Paella. Com tudo que se tem direito.
Modestia parte, deliciosa!
Comemos para passa mal.
Marcinho que o diga.
Terceira etapa do desafio Casal Inteligente: Conhecimentos sobre Dublin.
Os dois casais repetiram o bom desempenho da etapa anterior e terminaram praticamente empatados a fase 3 da disputa.
De sobremesa: Crema de Fresa.
Um creme feito com morangos e brigadeiro que deixa qualquer um com água na boca.
Eu, particularmente, não sou apreciador de doces, mas os demais convidados trataram de devorar a tal da crema.
No fim da noite, a etapa “Qual é a música” do desafio Casal Inteligente.
Marcinho e Luciana mostraram pra que vieram e arrancaram para a vitória nos minutos finais da disputa, que terminou com dois pontos de vantagem para o casal.
Violão até umas horas e o resto do vinho.
A noite foi maravilhosa e fomos dormir todos felizes e satisfeitos.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Primavera em Dublin
Está aberta a temporada de pique-niques na Irlanda.
Finalmente a primavera chegou a Dublin.
Os dias estão mais bonitos e azuis e os termômetros chegam aos 18 graus celsius nos momentos mais quentes.
Isso significa simplesmente ir às ruas apenas de camiseta.
Ou descer pra comprar leite ou uma caixinha de cervejas apenas de bermuda.
Imagino que as rotineiras situações citadas acima soem bastante banais para maioria das pessoas.
Mas quem mora ou já morou por aqui sabe exatamente do que estou falando e do prazer indefinível que reside no vestir de poucas peças de roupas.
No incalculável peso deixado nos cabides junto com o casaco, o cachecol e as luvas.
Os parques da grama mais verde do mundo, como diria o professor Miguel Dratovisky, ficam pequenos diante de tanta gente que busca, literalmente, um lugarzinho ao sol para aquecer alma.
O colorido das flores fica mais colorido.
O brilho do sol fica mais brilhante.
Tenho tentado usufruir desse abençoado recesso climático que Dublin aproveita no momento.
Estive no Merrion Square e no Saint Stephen’s Green Park nas ultimas semanas.
Domingo pretendo visitar pela primeira vez o Phoenix Park, pra quem nao sabe, o maior parque público e urbano fechado da Europa, com 11km de circunferncia e 712 hectares.
Finalmente a primavera chegou a Dublin.
Os dias estão mais bonitos e azuis e os termômetros chegam aos 18 graus celsius nos momentos mais quentes.
Isso significa simplesmente ir às ruas apenas de camiseta.
Ou descer pra comprar leite ou uma caixinha de cervejas apenas de bermuda.
Imagino que as rotineiras situações citadas acima soem bastante banais para maioria das pessoas.
Mas quem mora ou já morou por aqui sabe exatamente do que estou falando e do prazer indefinível que reside no vestir de poucas peças de roupas.
No incalculável peso deixado nos cabides junto com o casaco, o cachecol e as luvas.
Os parques da grama mais verde do mundo, como diria o professor Miguel Dratovisky, ficam pequenos diante de tanta gente que busca, literalmente, um lugarzinho ao sol para aquecer alma.
O colorido das flores fica mais colorido.
O brilho do sol fica mais brilhante.
Tenho tentado usufruir desse abençoado recesso climático que Dublin aproveita no momento.
Estive no Merrion Square e no Saint Stephen’s Green Park nas ultimas semanas.
Domingo pretendo visitar pela primeira vez o Phoenix Park, pra quem nao sabe, o maior parque público e urbano fechado da Europa, com 11km de circunferncia e 712 hectares.
Pois é, marinhosnews também é cultura.
domingo, 12 de abril de 2009
Inacreditável!

Preciso compartilhar isso.
Uma bobagem
Mas sem dúvidas, inacreditável.
Como falei no post anterior, me mudei.
Mala pra lá, mala pra cá, arruma daqui, arruma de lá.
Fui tirar uns casacos de inverno que estavam guardados em uma sacola pra pendurar no guarda-roupas.
Fuçando os bolsos de um deles eis que encontro um pequeno envelope amassado.
- O que é isso? Pensei comigo mesmo.
Ao abrir o envelope, um surto de alegria, e mais uma vez preciso repetir esta palavra, inacreditável, 225 euros ali dobradinhos, como quem não quer nada.
Algo em torno de 650 reais.
Será que alguém já achou tanto dinheiro assim guardado?
O momento não poderia ter sido melhor.
Pude voltar a me dar ao luxo de tomar minha adorada cervejinha.
Em breve, "A Primavera em Dublin". Aguardem.
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